
Seletividade Alimentar: Quando a Criança Só Quer Comer Arroz e Batata


O que é Seletividade Alimentar?
Seletividade alimentar é quando a criança recusa vários tipos de alimentos, comendo sempre as mesmas coisas — geralmente arroz, batata, pão, macarrão... quando aceita! Essa fase é mais comum do que parece e, embora muitas vezes seja passageira, pode causar preocupação nos pais.
É Frescura ou Algo Sério?
Nada de achar que é "birra" ou "frescura". A seletividade alimentar pode estar ligada a fatores sensoriais (textura, cor, cheiro), emocionais, comportamentais ou até mesmo experiências passadas com comida (como engasgos ou forçar o prato).
Cada criança tem seu ritmo e sua forma de descobrir o mundo — inclusive o mundo dos sabores.
Quais os Sinais de Seletividade?
Se seu filho ou filha:
Aceita pouquíssimos alimentos (menos de 20);
Rejeita novidades de cara (nem chega a provar);
Tem aversão a certos grupos (legumes, frutas, carnes);
Faz birra ou chora nas refeições com alimentos diferentes;
… então vale ficar de olho.
O Que Fazer na Prática?
1. Evite Pressionar
Frases como “só sai da mesa se comer tudo” não funcionam. Elas podem criar mais resistência. O ideal é oferecer o alimento e deixar a criança explorar, no tempo dela.
2. Ofereça Sempre, Sem Forçar
Mesmo que ela recuse, continue colocando no prato, variando a forma de preparo. Às vezes, o mesmo alimento feito de outro jeito (cru, cozido, assado) pode ser aceito.
3. Crie Rotina e Ambiente Tranquilo
Nada de televisão ou celular na hora de comer. Comer precisa ser uma experiência agradável e com atenção.
4. Dê o Exemplo
A criança aprende muito observando. Se a família toda come brócolis com naturalidade, é mais provável que ela se interesse também.
5. Busque Apoio Profissional
Se a seletividade alimentar estiver impactando o crescimento, o peso ou o bem-estar da criança, é hora de procurar uma nutricionista infantil. Com orientação certa, tudo se resolve com carinho, paciência e persistência.
Seletividade Alimentar é Normal?
Sim, até certo ponto. É comum por volta dos 2 a 5 anos de idade, mas quando o repertório alimentar da criança fica muito restrito por muito tempo, pode ser sinal de um transtorno alimentar, como o TARE (Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo) — que exige avaliação especializada.
Conclusão
Seletividade alimentar é desafiadora, mas com empatia, rotina e orientação correta, é possível ampliar o cardápio da criança e transformar as refeições em momentos mais leves e nutritivos. Lembre-se: você não está sozinho(a) nessa!
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